sábado, 14 de novembro de 2009

O Ser Humano diante das Novas Tecnologias





Na história da humanidade onde o imprevisto, o novo e a mudança estão presentes a
cada dia e a cada instante ao lado dos grandes avanços científicos e tecnológicos, as
transformações indicam que estamos vivendo em um tempo muito especial da história
humana, uma época de abertura, de evolução e de novas conquistas em termos do
conhecimento humano.
Tal cenário traz inúmeras transformações em todos setores da vida humana. O
progresso tecnológico é evidente, agora é impossível processar, armazenar, recuperar e
comunicar informação em qualquer formato, sem interferência de fatores como distância,
tempo ou volume.
As modificações causadas pela substituição crescente do homem pela máquina, em
grandes setores de suas atividades, criaram o que se chama de mundo moderno, em oposição
ao mundo pré-industrial. Este não desapareceu, mas persiste em extensas regiões do globo, se
bem que atingido em diferentes graus, positiva ou negativamente, pela influência multiforme
da Revolução Industrial.
A máquina e o progresso técnico provocaram o aparecimento de novas formas de
produção industrial e de comércio da produção em massa. Além das conseqüências imediatas
nos tipos e locais de trabalho, na acumulação do capital e na importância crescente do
mercado consumidor e das fontes de energia, a Revolução Industrial criou uma nova estrutura
social e a ascensão da burguesia urbana, nas atividades empresariais.
Da mesma forma que a revolução industrial provocou profundas alterações na
sociedade, a revolução tecnológica também, como descentralização da economia, alteração
das práticas culturais, redefinição do trabalho e democratização da informação. De fato a
tecnologia é o grande agente de transformações e o principal fator responsável pela criação de
novas linguagens, tem contribuído para mudar o ambiente natural, os padrões de trabalho,
lazer e consumo, afetando a consciência do homem moderno, impondo sua presença nas mais
diversas atividades.
As novas tecnologias nos dá novos mecanismos e controle interativo para satisfazer
necessidades e desejos, e nos fornece novos tipos de controle criativo para formas de prazer
menos complicadas e mais modernas, que nos ajudam a vivenciar e criar experiências.




TECNOLOGIAS E INFLUÊNCIA NO COTIDIANO

O cotidiano é influenciado pelo mundo audiovisual, na qual as Tecnologias agem
diretamente no fazer e representar.
A crescente criação de situações e ambientes altamente informatizados está gerando
tamanha quantidade de atividades eletrônicas em todas as esferas da vida humana, cujo
conjunto pode ser classificado como uma nova dimensão da nossa sociedade contemporânea,
O fenômeno da globalização contribui fortemente para a criação de laços econômicos,
sociais, culturais e outros, estreitando relacionamentos que até a pouco tempo atrás não
existiam.
Sem dúvidas a Tecnologia da Informação aliada aos avanços das telecomunicações
constitui uma espécie de infra-estrutura necessária ao desenvolvimento de uma nova
concepção de globalização.
A forte dependência das tecnologias para a própria sobrevivência
da estrutura da sociedade nos revela que há sinais do surgimento de uma sociedade cada vez
mais virtualizada.
Os meios de comunicação tentam, com notícias e imagens, dar sentido à complexa realidade contemporânea. Não conseguem. As imagens não mais distinguem em que dimensão da vida contemporânea estamos situados.
A guerra tecnológica mistura ficção, virtualidade e realidade. Talvez uma marca da vida do século XXI seja a possibilidade de vivermos temporalidades distintas em espaços superpostos: o real, o virtual e a ficção. A tecnologia é o eixo comum que perpassa as três dimensões da contemporaneidade. Para entendermos a complexidade dos tempos atuais, onde se misturam e convivem realidade e virtualidade, as máquinas e o humano, o rigor da ciência, a superstição e a memória infinita, é preciso mais do que a pureza da ciência ou a funcionalidade da tecnologia.
É preciso transpor os limites das disciplinas. É preciso buscar o espaço comum, onde as ciências exatas, biológicas, humanas e sociais possam estabelecer o diálogo e criar estruturas capazes de contribuir para soluções dos chamados problemas socialmente complexos, que permeiam a sociedade contemporânea.







quinta-feira, 12 de novembro de 2009

INCLUSÃO E AFETO NOS GRUPOS

A RESISTÊNCIA À MUDANÇA E O TREINAMENTO




Com base nas reviravoltas sócio-econômicas do mundo contemporâneo, tais
como: Globalização, luta contra o terrorismo, supremacia tecnológica, novos conceitos
de gestão e concorrência acirrada constrói-se uma necessidade de adaptação a esta nova
era, ou seja, mudar para sobreviver.

As empresas são obrigadas a mudar: Mudar de conceitos, de tecnologia, de
processos, de competências, de locais, mudar para inovar e, principalmente, para
continuar a existir no mundo contemporâneo.

A mudança organizacional em qualquer que seja o sentido, isto é, na
implementação de um projeto de qualidade ou novo software de gestão, entre outros,
nem sempre é interpretada como a melhor forma de solução dos problemas ou criação
de novas oportunidades pelos colaboradores. Alguns deles consideram as mudanças
ruins, sem sequer terem pensado por um momento nas oportunidades de melhoria que
estas mudanças representam em suas carreiras.


Segundo ROBBINS (2003):

“Uma das descobertas mais bem documentadas nos estudos sobre
comportamento individual e organizacional é que as organizações e
seus membros resistem às mudanças. De certo modo, essa resistência
é positiva. Proporciona certo grau de estabilidade e previsibilidade no
interior das organizações. Se não houvesse resistência, o
comportamento organizacional assumiria características de
casualidade caótica...mas existe uma séria desvantagem à mudança:
ela impede a adaptação ao progresso.”


A resistência à mudança pelo fator humano nas empresas, é o ponto crucial para
a garantia de sucesso dos resultados no processo de mudança organizacional. E, a
efetividade desta mudança organizacional somente será conseguida através do
comprometimento dos profissionais, de todos os níveis hierárquicos, sem distinção.
Mas como alcançar um nível satisfatório de comprometimento dos funcionários?

Quem sabe envolvendo os funcionários num processo de análise e depois de solução
dos problemas apresentados pela organização? Acredita-se ser esse o primeiro passo
para minimizar as distâncias entre o planejado e o realizado nas ações pertinentes às
mudanças.
Por exemplo, sugere-se que para afastar a hipótese de que um dado colaborador
seja uma barreira intransponível num processo de mudança organizacional, seja ela qual
for, ao ponto de ter-se de decidir por mantê-lo na organização ou manter o projeto de
mudança proposta, é necessário avaliar os seguintes aspectos, em relação a este
profissional:
- Falta de percepção de possibilidade de desenvolvimento e interação na equipe do
projeto;
- Impossibilidade de verificação do canal de comunicação dos passos do projeto até a
chegada ao mesmo, para levantar se a comunicação está chegando ao mesmo “limpa”
ou com “ruídos”;
- Falta de acesso a definição e alinhamento das metas
Após a realização de uma triagem dos problemas que esse profissional deve
estar enfrentando para se tornar resistente às mudanças, deve ser dada ao mesmo a
oportunidade clara de envolvimento nos processos de mudança, ressaltando-se sua
importância no contexto e obtendo dele, nesse momento, o esperado comprometimento,
ou então, finalmente, teríamos a definição de que o mesmo realmente não está disposto
a colaborar com a mudança, devendo ser neutralizado antes que sua presença
comprometa o sucesso do projeto e incentive seguidores de seu comportamento.


Em, ROBBINS (2003) tem-se que “a formação de equipes é a atividade
grupal de grande interação para aumentar a confiança e sinceridade entre os membros
da equipe”

Neste caso a função da equipe é apoiar a gerência do projeto na construção de
um time comprometido e de alto desempenho, que possa atingir a missão do projeto de
forma eficaz e efetiva. Inclusive, “há uma ampla utilização de diferentes técnicas
participativas com o objetivo de construir parâmetros e indicadores, definir papéis e
internalizar a metodologia de modelagem da concepção.” (FISHER, 2002)
Desta forma, são realizados eventos de integração e formação da equipe,
capacitação na metodologia e ferramentas utilizadas, gestão de expectativas e conflitos,
eventos comportamentais, gestão de clima, motivação e qualidade de vida, definição de
papéis e responsabilidades, mapeamento de pessoas chave do projeto e gestão de
desempenho atrelada a Política de reconhecimento e incentivo.


Educação e Treinamento

“É difícil os indivíduos resistirem a uma decisão de mudança da qual
participam.” (ROBBINS, 2003). Baseado nesta afirmativa, pode-se considerar
que o papel da organização como educador e transformador de indivíduos seja
fundamental. Ao identificar e planejar as atividades de treinamento de todos os
profissionais envolvidos no projeto e usuários finais, está dando a chance ao
colaborador de participar efetivamente da mudança organizacional e, assim, sentir-se
importante no decorrer do processo.
Deve-se criar um catálogo de cursos para a equipe do projeto e usuários finais,
identificar os treinandos, definir os modelos de treinamento, assim como os padrões e os
modelos para a geração dos materiais de treinamento, identificar, negociar e formar os
multiplicadores, definir os ambientes de treinamento.


A Credibilidade no Projeto: Fator Chave para o Sucesso na Mudança
Organizacional


Segundo Senge (2004) a maioria dos processos de mudança fracassa
porque as empresas promovem constantemente mudanças de todo o tipo, o que leva as
pessoas nas organizações a reagirem cinicamente: «Oh!, Deus! Aqui vamos nós para
mais uma mudança!» Elas sabem que, em regra, não se trata de verdadeiras mudanças
profundas.
Para se ter credibilidade é necessário que as mudanças mexam com as empresas
externa e internamente. Mexer no exterior significa alterar sistemas, estruturas e
processos. Mexer no interior diz respeito à maneira como as pessoas pensam e se
comportam. Se isso não muda, dificilmente o resto mudará.
A liderança também é fonte de credibilidade, mas liderar uma mudança profunda
é muito diferente de dizer o que as pessoas têm de fazer. Se o presidente quiser
reorganizar uma empresa, pode comprar ou vender algumas partes. Mas isso não é
necessariamente uma mudança de hábitos, de cultura, da maneira como as pessoas
trabalham ou lidam com os clientes. A forma mais eficiente de conduzir uma mudança
profunda é ensinar as pessoas, em vez de lhes impor mudanças através da autoridade.



Referências:


FISCHER, Rosa et all. “As pessoas na Organização”. São Paulo: Gente, 2. Edição,
2002.

ROBBINS, Stephen Paul. “Administração: Mudanças e Perspectivas”. São Paulo:
Editora Savaiva, 2003.

SENGE, Peter. “A dança das Mudanças - entrevista com Laura Somoggi”.
www.fieldbook.com, 2004

TEMPOS MODERNOS: EXPANDINDO O PAPEL DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

A MOTIVAÇÃO HUMANA NA EMPRESA



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PENSAMENTO, LINGUAGEM E INTELIGÊNCIA













Para Piaget, a linguagem não é a fonte de pensamento lógico; ao contrário, o seu desenvolvimento resulta e depende do desenvolvimento cognitivo. Esta posição baseia-se em duas considerações:


1º) A inteligência aparece já no período sensório-motor, antes da própria linguagem, manifestando-se em ações motoras e não em termos verbais.


2º) A linguagem constitui uma das formas de representação, um tipo especialmente importante, mas um caso limitado no conjunto dos mecanismos de representação. A compreensão da linguagem surge antes do que a própria fala. Esta inicia-se, em geral, dentro do segundo ano de vida. No dizer piagetiano, a produção da fala se dá ao lado de outras funções simbólicas na imitação.


Piaget destaca que, ao se comparar a criança antes e depois da aquisição da linguagem, tende-se a concluir ser ela a fonte do pensamento, pois graças à linguagem a criança torna-se capaz de:


a) evocar situações passadas ou antecipar outras futuras, libertando-se dos limites do ‘aqui-agora’ e do perceptível;


b) relacionar objetos, acontecimentos e novas experiências inserindo-os num quadro conceitual, relacionando-os aos conhecimentos que já tem. Estas transformações, porém, não resultam apenas da linguagem, mas também das outras formas de representação que emergem de modo independente da linguagem.


Para Piaget, a origem do pensamento deve ser buscada nas várias formas de representação. Tanto na linguagem, que é interindividual por valer-se de signos coletivos, como nas outras formas que se expressam por um simbolismo individual, mais simples e que até emergem ates da própria linguagem.


Todas as formas são meios de ‘pensar sobre algo’. Assim, Piaget conclui que o pensamento precede a linguagem, enquanto esta se limita a transformá-lo na direção de uma abstração mais móvel.


A linguagem é vista como necessária, mas não suficiente para explicar o pensamento, a construção das operações lógicas. Sem ela, sem um sistema conceitual, seria impossível interligar as diferentes experiências e formar um corpo organizado de conhecimentos. O pensamento verbal, por sua abstração e mobilidade permite este relacionamento, permite a consideração simultânea de várias situações. Sem este recurso, cada experiência seria apenas mais uma; teríamos uma sucessão delas, mas cada uma ‘desligada’ da outra, tal como um conjunto de ‘flashs’ descontínuos.


Por outro lado, sem a linguagem, a comunicação, o intercâmbio entre pessoas não teria como se processar; não teríamos como acumular e transmitir conhecimentos; a “memória da humanidade” inexistiria.


A despeito destes importantes papéis da linguagem, ela não constitui a fonte do pensamento e raciocínio lógico.


Linguagem e pensamento se apóiam mutuamente, em ação recíproca. Mas todos dois dependem, no final das contas, da inteligência, que é anterior à linguagem e independente. Diferentes estudos dão suporte à concepção piagetiana sobre a relação pensamento-linguagem:


- A aquisição das operações lógicas mostra-se mais tardia entre crianças surdas e entre cegas, em comparação a crianças normais; porém o retardo é menor entre as primeiras (desprovidas de linguagem) do que entre as segundas (providas de linguagem, mas limitadas em suas experiências sensório-motoras).


- A linguagem que a criança usa acompanha seu nível de desenvolvimento. Assim, o emprego de termos comparativos (ex.: mais curto, mais comprido...) só ocorre de modo adequado quando a criança atinge o nível das operações concretas. Antes, no nível pré-operacional, os termos se expressam de forma mais absoluta (grande, pequeno), mostrando a dificuldade da criança coordenar relações.


- Pequena eficácia de treinamentos para aquisição de noções de conservação, através do ensino de termos coordenados. Por ex.: a salsicha é mais comprida mas também é mais fina; este copo é largo, mas também mais baixo.


- A compreensão da voz passiva ocorre relativamente tarde, o que é visto como associado à dificuldade da criança pequena fazer operações inversas. Inhelder acentua não ser casual que estas e outras dificuldades com a linguagem venham a ser superadas só no início do estágio das operações concretas.




A LINGUAGEM NO VIRTUAL


A linguagem no virtual
por Porfirio Amarilla - Docente e Filósofo
Segundo Levy (1993, p.76), o homem pratica as tecnologias da inteligência desde a Antigüidade. Para ele, a linguagem é uma das tecnologias da inteligência capaz de viver, aqui e agora, o presente, o passado e o futuro. E é sobre ela que irá cair todo peso do universo da informática, como um todo, por meio de símbolos, sons, vídeos, músicas etc. Dentro desse contexto, ela assume um papel importantíssimo para a compreensão do universo virtual e do próprio agir e existir no universo real. É por meio dela que o espaço imaginativo do homem ganha forma no real e no virtual.
Se por um lado, como oralidade, orienta a memorização e a aquisição de conhecimento neste instante; por outro, como escrita, libera o pensamento do tempo e espaço, e, conseqüentemente, a mente da memorização permanente. A partir da escrita, o conhecimento se torna autônomo, em que a presença de quem comunica não se faz necessária. Por ela, tempo e espaço são momentos vividos para quem escreve, e reconfigurados para quem para lê (Kenski, 2003, p. 38).
As questões da linguagem diante do universo virtual se avolumam, por isso, faz-se necessário refletirmos sobre o papel da linguagem enquanto mediadora para a compreensão do universo virtual.
O que acontece com a oralidade e a escrita dentro do processo de virtualização? Na virtualização, a oralidade e a escrita deixam de ser contínuos e ganham dimensões, no tempo e espaço, descontinuadas. O discurso assume no virtual, por meio de vídeos, gravações, texto, mensagens etc; um tempo e um espaço indeterminado. O caráter nômade e disperso do virtual invade a linguagem e só se refere ao tempo e espaço como o momento da exposição em que ela orienta a memorização e a aquisição do conhecimento. A linguagem, antes oral, instantânea e espacial, imerge na atemporalidade do universo virtual, na não presença. Neste universo, enquanto discurso oral e escrito, ela é global, móvel e imediata em qualquer espaço e em qualquer tempo. No sentido contrário, para quem ouve ou lê o globo é menor, em que a presença de quem discursa pouco importa, é o lugar onde se está, aqui e agora, é quem guia e orienta a quase presença de daquele que discursa.
O texto no virtual é determinado para ser texto em ato, mas condicionado à interpretação do real, da interpretação daquele que o lê, como tudo no virtual. Tanto na educação, na socialização, na produção, quanto na virtualização, a linguagem tem um papel fundamental. É por meio dela que os saberes são entrelaçados, em que os conceitos são enunciados e os remetem ao real, às interpretações. A linguagem é o mundo descrito em fatos, tudo no mundo é fato. E isto se abre naturalmente ao pressuposto de que as ocorrências do estado de coisas possam ou não ser como ela lhes dá sentido, pois o mundo é determinado pelo sentido que se aplica a ele mesmo. Assim, tudo aquilo que pode ser pensado pode se tornar discurso, desde, é claro, que tenha sentido para quem se apossa deste discurso.
Por ser uma atividade complexa, o pensamento utiliza uma estrutura específica pela qual consegue expressar e figurar a realidade, e esta estrutura específica é a linguagem. O pensamento é um discurso essencialmente simbólico cuja forma essencial não pode ser muito diferente da do discurso. Por isso, o pensamento é um discurso que na sua totalidade é linguagem. A linguagem enuncia a lógica do mundo, não diz o que uma coisa é, mas como ela é.
Há, de fato, como comenta Levy (1996, p. 98-100), uma memória coletiva que dá sentido a certas coisas do mundo e modela as inteligências particulares, se é que podemos usar no sentido estrito a palavra modelar. Tal memória acaba proporcionando um espaço cognitivo que permite que certos tipos de idéias ou de mensagens tenham maiores possibilidades de reprodução que outros. Desse modo, formas sociais, instituições e técnicas acabam desempenhando um papel fundamental para essa memória coletiva. A Educação, por exemplo, com todo o seu aparato pedagógico, metodológico, organizado por conhecimentos específicos; participa para a formação ou reprodução dessa memória coletiva, assim como, as forças políticas engendram uma organização social que reproduzem ou produzem os conceitos de economia, de comunicação etc.
No entanto, recordando Wittgenstein, que as coisas existam ou não, pode ser uma possibilidade, porém é condição de sentido do discurso a existência dos constituintes dos estados de coisas; é condição de significação que o objeto exista e que seja o que é e não outra coisa. Ele vê na linguagem o meio de expressar o mundo tal qual ele é. Se o mundo pressupõe a totalidade de objetos e, conseqüentemente, o espaço lógico, que define o estado de coisas nele inscrito, então, a linguagem é o meio e o limite pelo qual se determina aquilo que pode existir e pensar. Embora o pensamento não reconheça no mundo a estrutura do espaço lógico, é nele próprio que se encontra essa estrutura. O espaço lógico é o cenário posto como ambiente para que se possa pensar algo como sendo isto ou aquilo. (1968, p.92).
A razão no virtual percorre o globo e se põe diante de outras razões e de outros corpos; potencializando o movimento de conhecer as idéias e de sentir a realidade. No entanto, isto não significa que as mensagens oriundas desse universo, como sempre foi na história da humanidade, partindo da premissa de que a linguagem é virtual desde a sua origem; terão o mesmo sentido para quem as recebe. Contudo, não seria afirmar a radicalidade do esvaziamento do sentido no real como diz Baudrillard, incapaz de gerar conhecimento: “a potência do ‘virtual’ nada mais é do que virtual. Por isso, aliás, pode intensificar-se de maneira alucinante e, sempre mais longe do mundo dito “real”, perder ela mesma todo princípio de realidade” (Baudrillard, 1997,71-73). Ao contrário do que afirma Levy, que para ele “o sentido emerge de efeitos de pertinência locais, surge na intersecção de um plano semiótico desterritorializado e da trajetória de eficácia ou prazer”(1996, p.49).
Dizer que a virtualidade de um texto alimenta a inteligência em ato, como afirma Levy, é ter também em conta que, embora o virtual de fato potencialize o texto, não altera seu significado no real, o texto nada é em ato senão possibilidade para o real. O real ou virtual é aquilo que o pensamento diz ser, enquanto linguagem. Cada inteligência particular, mesmo que tenha desenvolvido sua inteligibilidade pelo mesmo modelo que as outras, opera e compartilha, pela própria cultura e pela sua dimensão social, o curso do próprio pensamento, do próprio conhecimento (1996, p. 99). Sob esta perspectiva, o conhecimento é apreendido à medida que as inteligências interagem com os enunciados potencializados e é estabelecido como tal à medida que é interpretado e analisado a partir do contexto e da própria inteligibilidade daquele que o apreende. Desse modo, inevitavelmente as apreensões serão confrontadas com o real ou com o virtual.
O movimento que um discurso ou a constatação de conhecimento causa em meu ser é alimentado pelo meu próprio ser. Falar de dominantes e dominados para quem sempre se sentiu livre, não faz o menor sentido para quem ouve e não interfere em nada naquilo que se sente como ser livre; ao contrário, falar de dominantes e dominados para quem sempre se sentiu preso, faz um sentido danado. Resta saber, no entanto, por que uns se sentem livres e outros presos? O papel da comunicação é exatamente esse: contribuir para esclarecimento dos sentidos do mundo, das coletividades, das individualidades, tanto no real, como no virtual.
Bilbiografia
ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
________, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
BAUDRILLARD, Jean – Simulacros e Simulação. Lisboa, Relógio D’Água Editores, 1991.
BOURDIER, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
LEVÝ, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
_____, Pierre. O que é virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.
_____, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed 34. 1999.
QUINTANILLA, Miguel A. Técnica y Cultura IN Teorema - Revista de Internacional de Filosofia. Organização dos Estados Ibero-americanos. Vol. XVII/3, 1988. Disponível em versão eletrônica. http://www.oei.es/salactsi/teorema.htm ou http://www.oei.es/salactsi/teorema03.pdf
KENSKI. Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003.
WITTGENSTEIN, LUDWIG. Tratactus Logico-Philosophicus, Tradução de José Arthur Giannottti. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1968.

domingo, 6 de setembro de 2009

Enfrentando os CONFLITOS...

CONFLITO, FRUSTRAÇÃO E AJUSTAMENTO








Comente:


1- É possível evitar por completo os conflitos, as frustrações e as ansiedades? Por que?

2- O que é um conflito?

3- Cite três situações particularmente conflitivas para o homem contemporâneo?

4- Que é frustração e quais as principais fontes de frustração?

5- Como o ser humano reage, quando frustrado?

6- O que é ansiedade e qual sua origem?

7- Qual o papel dos mecanismos de defesa?

8- Como se caracteriza uma pessoa ajustada ou normal?



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL E PROCESSO GRUPAL




A nossa vida humana é demarcada pela vida em grupo. Estamos o tempo todo relacionando com outras pessoas. Mesmo quando estamos sozinhos, a referência de nossos pensamentos são os outros. Raramente encontramos uma pessoa que viva completamente isolada, mesmo o eremita levará para o exílio voluntário, suas lembranças, seu conhecimento, sua cultura. Por encontrarmos determinantes sociais em qualquer circunstância humana, podemos afirmar que toda Psicologia é, no fundo, uma Psicologia Social.
Talvez seja por isso que nossas vidas encontram sempre uma certa regularidade, que necessária para a vida em grupo.
Dada a importância da vida dos grupos ( e em grupo) e do processo de institucionalização, estes dois temas têm se destacado ultimamente no campo da Psicologia Social. O primeiro é recorrente e pode-se dizer que, apesar de sua atualidade, é um tema clássico. Estamos falando da Psicologia dos Grupos, a qual preferimos chamar de Processo Grupal. O segundo tema – Psicologia Institucional – sói é encontrado na literatura especializada a partir da metade do século 20.

O Processo de Institucionalização

O processo de institucionalização, de acordo com Berger e Luckmann – autores muito usados para definir como se dá a construção social da nossa realidade – começa com o estabelcimento de regularidades comportamentais. As pessoas vão, aos poucos, descobrindo a forma mais rápida, simples e econômica de desempenhar as tarefas do cotidiano. Vamos imaginar o homem primitivo: no momento em que começou a ter consciência da realidade que o cercava, ele passou a estabelecer essas regularidades. Um grupo social que vivesse, fundamentalmente, da pesca, estabeleceria formas práticas que garantissem a maior eficiência possível na realização da tarefa

Instituições, Organizações de Grupos

A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas, em geral. A instituição é o que mais se reproduz e o que menos se percebe nas relações sociais. Atravessa, de forma invisível, todo tipo de organização social e toda a relação de grupos sociais. Só recorremos a estas regras quando, por qualquer motivo, são quebradas ou desobedecidas.
Se a instituição é o corpo de regras e valores, a base concreta da sociedade é a organização. As organizações, entendidas aqui de forma substantiva, representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização pode ser um complexo organizacional – um Ministério, uma Igreja, uma empresa, uma creche de uma entidade filantrópica. As instituições sociais serão mantidas e reproduzidas nas organizações. Portanto, a organização, é o pólo prático da instituições.


A importância do Estudo dos Grupos na Psicologia

Quando falamos em grupo, estamos abordando um tema da Psicologia Social. Os primeiros estudos sobre os grupos foram realizados no final do século 19 pela então denominada Psicologia das Massas, ou Psicologia das Multidões. Um dos primeiros pesquisadores deste assunto foi Gustav Lê Bom.
Hoje, sabemos que, em diversas ocasiões, as pessoas se unem e formam massas compactadas muito organizadas e autônomas. Um exemplo dessa capacidade de mobilização ocorreu em nosso País, em 1984, por ocasião das Diretas Já, episódio importante para a queda da ditadura militar. Milhões de pessoas que foram à rua e aos comícios estavam conscientes de sua participação.
Apesar de a Psicologia Social surgir com estudo de massas, será com grupo menores, os quais possuem objetivos claramente definidos, que se desenvolverá a pesquisa de grupos. Esse desenvolvimento ocorre a partir de 1930, com a chegada aos Estados Unidos de Kurt Lewin, professor alemão, onde desenvolveu a primeira teoria consistente sobre grupos. Essa teoria influenciou tanto a Psicologia, que a partir dela surgiu um campo na Psicologia Social denominado Cognitivismo. O trabalho de Lewin também influenciou bastante o desenvolvimento de uma teoria organizacional psicológica que, nas empresas, é aplicada no estudo das relações humanas no trabalho. A possibilidade de aplicação imediata desta teoria ao campo organizacional impulsionou o desenvolvimento dos estudos sobre grupos nos Estados Unidos.
Na década de 30, Elton Mayo, realizou uma pesquisa que se tornaria o paradigma dos estudos motivacionais na área organizacional. Esta pesquisa praticamente inaugurou a área da Psicologia Organizacional e mudou, consideravelmente, o pensamento sobre os problemas industriais.


A dinâmica dos grupos

Como já foi dito anteriormente, as pessoas vivem, em nossa sociedade, em campos institucionalizados. Geralmente moram com suas famílias, vão a escola, ao emprego, a igreja, ao clube; convivem com grupos informais, como o grupo de amigos da rua, do bar, do centro acadêmico ou grêmio estudantil,etc. Em alguns casos a institucionalização nos obriga a conviver com pessoas que não escolhemos. A essa forma de convívio que independe da nossa escolha chamamos de solidariedade mecânica. A afiliação a um grupo independe da nossa vontade no que diz respeito à escolha dos seus integrantes. A solidariedade orgânica é a forma de convívio na qual nos afiliamos a um grupo porque escolhemos nossos pares. É o caso do grupo de amigos que se reúne nos finais de semana para jogar futebol ou que decide formar uma banda. A afinidade pessoal é levada em consideração para a escolha do grupo. Nos grupos em que predomina a solidariedade mecânica, geralmente formam-se subgrupos que se caracterizam pela solidariedade orgânica, como é o caso das “panelinhas”em sala de aula ou do grupo de amigos em uma fábrica ou escritório.
Quando um grupo se estabelece ( uma “panelinha” em sala de aula, um grupo religioso ou uma gangue de adolescentes), os fenômenos grupais anteriormente mencionados passam a atuar sobre as pessoas individualmente e sobre o grupo, ao que chamamos de processo grupal. A coesão é a forma encontrada pelos grupos para que seus membros sigam as regras estabelecidas. Quando alguém começa a participar de um novo grupo, terá seu comportamento avaliado para verificação do grau de adesão. Os membros mais antigos já não sofrem esse tipo de avaliação e se, eventualmente, quebram alguma regra (que não seja muito importante), não cobrados por isso. Ocorre que, no caso dos membros mais antigos, é conhecido o grau de aderência ao grupo e sabe-se que eles não jogam contra a manutenção do grupo. Esta “certeza” da fidelidade dos membros é o que chamamos de coesão grupal.
Lewin fez a descoberta de que os grupos democráticos são, ao longo prazo, os mais eficientes. Já os autoritários têm uma eficiência imediata, na medida em que são muitos centralizados e dependem praticamente de seu líder. Mas são pouco produtivos, pois funcionam a partir da demanda do líder, e seus membros são, geralmente cumpridores de tarefas. Os grupos democráticos exigem maior participação de todos os membros, que dividem a responsabilidade da realização da tarefa com o líder. Este tipo de grupo pode ornar-se mais competente ainda que quando sua liderança for emergente, isto é, quando se desenvolver de acordo com o objetivo ou tarefa proposta pelo grupo.

Grupos Operativos

Mais recentemente, o francês Pichon-Rivière, radicado na Argentina, desenvolveu uma abordagem de trabalho em grupo ( a qual denominou “Grupos Operativos”) baseado tanto na tradição legada por Lewin quanto nos conhecimentos psicanalíticos.
Na verdade, o grupo operativo configura-se como um modo de intervenção, organização e resolução de problemas grupais, baseado em uma teoria consistente, desenvolvida por Pichon-Rivière e conhecida como Teoria do Vínculo. Tal abordagem transformou-se num poderoso instrumento de intervenção em situações organizacionais e é muito usada hoje em dia. Através de sua aplicação, é possível acompanhar determinado grupo durante a realização de tarefas concretas e avaliar o campo de fantasias e simbolismo encobertos nas relações pessoais e organizacionais dos seus diferentes membros.

O Processo Grupal

O desenvolvimento de uma Psicologia Social Crítica, a partir de 1970, levou tanto Silvia Lane quanto Martin-Barós, cada um a seu modo, a desenvolver uma consistente crítica aos modelos teóricos existentes. A tória de Pichon-Rivière sofreu também algumas críticas. O fundamental nesta visão é considerar que não existe grupo abstrato, mas sim um processo grupal que se reconfigua a cada momento. Silvia Lane detecta categorias de produção grupal, que define como:
1- Categoria de produção – a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente relacionada com a produção das relações grupais.
2- Categoria de dominação – os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação.
3- Categoria grupo-sujeito – trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo. Grupos com menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da mudança, são considerados grupos-sujeitos. Os grupos que se submetem cegamente às normas institucionais e apresentam muita dificuldade para a mudança são os grupos-sujeitados.

(cap. 15 – Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia – Ana M. B. Bock)





O que você entendeu sobre a Psicologia Institucional e o Processo Grupal?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PSICOLOGIA








O símbolo é uma das letras do alfabeto grego, correspondente ao fonema "psi".








Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano, as interações dos organismos com o seu ambiente.
Dependendo do enfoque e conhecimento de homem que está sendo utilizado a psicologia pode ter vários conceitos, dentre eles: ciência que estuda os seres humanos e seus processos psíquicos.
























Psicologia científica x Psicologia do senso comum

O tipo de conhecimento que vamos acumulando no nosso cotidiano é chamado de senso comum.
Exemplos:
a) a dona de casa, quando usa a garrafa térmica para manter o café quente, sabe por quanto tempo ele permanecerá razoavelmente quente, sem fazer nenhum cálculo complicado e, muitas vezes, desconhecendo completamente as leis da termodinâmica.
b) a professora sabe que se recompensar a boa disciplina do aluno do curso primário com uma estrelinha no caderno, pode aumentar o comportamento desse aluno ser obediente na sala de aula.
c) a mesma recompensa da letra “b” pode servir de exemplo para os outros alunos.
d) a namorada sabe que se marcou um encontro com o namorado para às 20h e ele chegou às 21h, pode ficar de cara fechada com intenção de puní-lo por tê-la feito esperar.

Na letra “a” a pessoa sem saber sobre Física sabe conseguir o efeito esperado no ambiente. Nas letras “b”, “c", “d”, as pessoas agiram com intenção de modificar o comportamento de alguém, mas sem saber de leis ou teorias da psicologia.
O conhecimento do senso comum é intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros. É um conhecimento importante porque sem ele a nossa vida no dia-a-dia seria muito complicada. O senso comum percorre um caminho que vai do hábito à tradição, que passa de geração para geração. Integra de um modo o conhecimento humano.
A utilização de termos como ‘rapaz complexado’, ‘mulher louca’, ‘menino hiperativo’ expressa a comunicação do senso comum acerca do comportamento humano, que muitas vezes não ocorre de maneira científica. Os termos podem até ser da psicologia científica, mas são usados sem a preocupação de definir as palavras.

Ciência é um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade obtidos por meio de metodologia científica.
Quando buscamos definir, descrever e prever comportamentos estamos fazendo ciência. O cientista do comportamento (da psicologia) não fica satisfeito com conceitos generalizados e rotulados (complexado, louco, “nasceu assim”) sem compromisso e apenas baseados em ‘achismos’ e observações superficiais. Ele quer observações sistematizadas, conhecimento metodológico, experimentado, testado, comprovado.
Ex: ‘mulher louca’ , o que é loucura? Quais os sintomas? Que tipo de loucura?
Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. Quando bem utilizada, a ciência permite que o saber seja transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido.
Skinner, no livro Ciência e comportamento humano, diz que ciência é uma disposição de tratar com os fatos, de preferência, e não com o que se possa ser dito sobre eles. Aceitar os fatos, mesmo quando eles são opostos aos desejos.


Então, por que a psicologia é ciência?


O psicólogo contribui para a produção do conhecimento científico da psicologia através da: observação, descrição e análise dos processos comportamentais.
Algumas características que descrevem a psicologia como ciência são:

* Objeto específico de estudo = homem (no sentido mais amplo). Entretanto, é preciso saber que a concepção de homem que o profissional traz consigo mesmo “contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em psicologia.

* Linguagem precisa e rigorosa = não utiliza termos do senso comum sem preocupação conceitual.

* Métodos e técnicas específicas = entrevistas estruturais, testes, técnicas de terapia, dentre outras, obtidas de maneiras programadas, sistemáticas e controladas, para que se permita a verificação da validade da ciência e permitindo a reprodução da experiência.

* Processo cumulativo do conhecimento = Um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se novos aspectos, e assim a ciência avança.

* Objetividade = possibilidade de verificação com o máximo de isenção de emoção possível.

















O que você gostaria de destacar deste texto?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O BURACO BRANCO NO TEMPO




“O buraco branco no tempo” de Peter Russell , uma adaptação do seu próprio livro com o mesmo título. O vídeo inicia comentando sobre a origem e evolução dos tempos. Trata na seqüência, que os seres humanos na atualidade chegam a ocupar todo o universo. Russell, ressalta sobre a criação de novas tecnologias e uma modernização. Simboliza que há uma linguagem forte no universo chamada de comunicação, destacando o homem em relação aos demais seres. Reflete também, sobre a produção mundial. Pergunta por que não mudamos? Como está a nossa convivência? O nosso julgamento quanto às pessoas que estão ao nosso redor, por que somos resistentes a mudanças? Ressalta sobre uma suposta crise na humanidade, questiona também sobre o conhecimento das nossas atitudes. Russell, chega em seu momento de reflexão principal, quando retrata a mente humana. Nesse momento, o vídeo começa a questionar sobre os paradigmas que existem em nossa atual sociedade, destacando a importância da revolução da informática e a industrial. Finalizando, Russell comenta sobre uma revolução na consciência, ou melhor, simboliza um fator preponderante na existência da humanidade, que é o amor ao próximo, é o ser interior, na busca permanente pela paz.














Observa-se neste vídeo, que Peter Russell ressalta que o mundo vem crescendo de
forma muito rápida, com uma aceleração demasiada. Compreende-se uma lembrança possante
da nossa origem, da origem do universo até o momento atual, destaca um ser maior nessa
imensa humanidade, que são os seres humanos, e que nós conceituamos como sujeito, “o eu”,
“você”, “nós”.



Relacionar os temas: sujeito, coletivo, recursos e consciência com
“O vídeo”, “Disciplina”, “Vida” e “Trabalho”.

Profª Maria Angela